25 de jul. de 2010

JERUSALÉM - Judeu do Paraguai

Estava numa notícia de pé de página do jornal "Haaretz": um palestino foi condenado a 18 meses de prisão por manter relações sexuais consentidas com uma mulher depois de fingir que era judeu.

Apresentando-se como judeu solteiro interessado num relacionamento sério, o homem de 30 anos encontrou-se com a mulher em setembro de 2008, no centro de Jerusalém, e a convenceu a ir para um quarto próximo. Depois de fazerem sexo, deixou o local quando ela ainda se vestia.

Quando a mulher percebeu que o falso pretendente era árabe, entrou com um processo acusando-o de estupro e ataque indecente.

Os argumentos dela convenceram a corte distrital de Jerusalém que julgou o caso, com base na definição extremamente ampla concedida nos últimos anos pela lei israelense para crimes sexuais, justamente para proteger as vítimas.

Na segunda-feira, o réu foi condenado por "estupro por fraude". Os juízes jusitificaram a sentença rigorosa afirmando que "a corte tem o dever de proteger o interesse público de criminosos sofisticados, de boa lábia, capazes de enganar vítimas inocentes".

O caso foi assunto de um dos principais programas de debate da TV israelense, onde os sarcásticos apresentadores não perderam a oportunidade de insinuar motivações políticas na sentença, pelo fato de o dissimulado Don Juan ser árabe e a vítima, judia.

Se a moda pega em outros países, vai faltar juiz para julgar todas as mentiras contadas em encontros românticos.

2 comentários:

  1. Isaac, lembra de mim? Pedro Miguel do Direito Postado. O que acha de tentarmos uma percaria de troca de links? Desculpe por estar postando aqui nos comentários. Se possível, responda via email.

    Um abração!

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  2. Se a moda pega... haaaja juiz!

    Lado positivo = abrirao mais concursos! Quem sabe é a nossa chance! kkkkkk

    amo vc, gatinho!

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